A Capela de Santa Comba, situada no lugar com o mesmo nome, já era referenciada no século XVII. Nesta pequena capela estão depositadas as Aras de Santa Comba que nos remetem para um período mais antigo, quando os romanos estiveram nesta região e exploraram o ouro deixando trabalhos mineiros que tão bem caracterizam as serras envolventes e revelam a região com o mais extenso complexo mineiro subterrâneo do Império Romano.

A Aras de Santa Comba são dois altares, um deles com uma epigrafe, que devido à dificuldade de leitura tem sido interpretada ora como funerária, mandada fazer em homenagem à irmã do dedicante de seu nome Rufus; ora como votiva dedicada à deusa Galaecia. Estes achados epigráficos assim como, a necrópole da Valdeira são testemunhos das práticas religiosas e funerárias praticadas pelos romanos.

Os romanos perceberam a riqueza destas serras e exploraram o ouro existente. Dessa atividade intensiva ficaram os trabalhos mineiros de exploração subterrânea e a céu aberto (conhecidos por banjas) assim como, os poços verticais de inúmeras funções. Existem ainda, os povoados oficina designados por Poço Romano, Outeiro da Mó e a oficina de Santa Comba, onde era realizado o tratamento do minério com recurso aos apiloadores e às mós.

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