A mina da Tapada e a mina de Vale Pinheirinhos ou mina dos Pinheirinhos, como é referida no Inquérito Industrial de 1890, pertenciam à mesma empresa: a Companhia das Minas da Tapada, que ficou conhecida pela gestão eficaz dos trabalhos de exploração. As duas minas estavam ligadas por um pequeno caminho-de-ferro utilizado para o transporte da matéria-prima (Carvalho, A. D., 1969).

A mina da Tapada compreendia 2 concessões com 3 centros de Lavra. Foi explorada com um único filão, tendo trabalhos subterrâneos em 14 pisos, até 270 metros, numa extensão de 500m, a maior profundidade atingida entre todas as minas de antimónio nos concelhos de Valongo e Gondomar. O ouro também foi um minério que valeu a pena ser recuperado neste filão, como revela o Inquérito Industrial de 1890, as minas da Tapada e Pinheirinhos, em conjunto, tiveram altos valores de produção em antimónio e mais tarde com o ouro. O ano de maior produção foi 1886, com 1.571 toneladas de antimónio, no valor de 79:048$442 réis. O total da produção de 1881 a 1889 foi de 5.269 toneladas de antimónio, no valor de 321:325$209 réis.