O Castelo de Aguiar de Sousa, que apesar de implantado no topo de uma elevação cónica com 92 metros de altitude, rodeado por montes que lhe tiram visibilidade a longa distância, era considerado um ponto estratégico-defensivo do território de Portucale e das terras do Vale do Sousa, desde do século X.
No século XIII o Castelo de Aguiar de Sousa passa a ser o centro de administração judicial do Julgado de Aguiar de Sousa - cujos limites aproximados são a Ocidente os rios Ferreira e Eiriz, a Oriente o Sousa e Mezio e a Sul o Douro - um dos maiores e poderosos julgados, com várias freguesias, algumas das quais hoje integradas nos concelhos de Ferreira, Lousada, Gondomar, Valongo e a maior parte no concelho de Paredes.
Em 1513, D. Manuel I reconhece a forte identidade das gentes e das terras de Aguiar de Sousa e concede a Carta de Foral, independente do Porto, reforçando, assim, a importância deste território. Aguiar de Sousa assume-se como cabeça de Julgado até à primeira metade do século XIX (1836) com a formação do concelho de Paredes e a integração de Aguiar de Sousa como freguesia.