Informação
Adequado
Altimetria
O trilho de Belói, é um trilho pedestre de pequena rota (PR), circular, com uma extensão de 7,43 km, que interseta as vertentes das Serras de Santa Justa e Castiçal e percorre o vale do rio Ferreira e o seu afluente, ribeira de Silveirinhos, em território da freguesia de S. Pedro da Cova. Embora apresente um grau de dificuldade “Média- difícil”, ao longo de cerca de 2h30m de duração, é adequado para famílias.
Este percurso permite ao caminhante explorar o lugar que lhe dá o nome, num interface urbano- florestal. Inicia-se e termina numa das portas de entrada do Parque das Serras do Porto em Gondomar, o largo de “Mateus da Ponte”, antigo local de reunião junto à ponte velha de Belói e lavadouro comunitário. Prossegue para a Serra do Castiçal, tendo os campos agrícolas e as levadas na margem esquerda do rio Ferreira como companhia.
Na ribeira da Cal Velha, caminhamos até à cumeada da Serra do Castiçal, onde as cristas quartzíticas do “Alto da Peneca” permitem-nos ingressar numa viagem sobre a evolução geológica da região, acompanhando os avanços e recuos dos mares que cobriram estas rochas durante milhões de anos. No ponto mais alto do percurso alcançamos uma excelente vista panorâmica a noroeste sobre as Fragas do Diabo e o vale de Couce, e na vertente oeste, a cidade de Gondomar e do Porto. Descendo a encosta até à Ínsua, podemos relaxar e apreciar a paisagem, antes de mudar de margem nas poldras do rio Ferreira, rumo ao Alto do Ramalho, para concluir o percurso. Como complemento, este percurso coincide com o PR5 GDM-PRD Trilho do Castiçal; o PR5 VLG Trilho de Silveirinhos e a GR 62 Grande Rota das Serras do Porto.
Este é um percurso recomendado para todo o ano. Chama-se particular atenção ao calor nos meses de Verão. No Inverno deverá tomar a Alternativa de Inverno, pois não é possível atravessar as Poldras do Rio Ferreira.
MUITO IMPORTANTE > Seguir sempre pelos caminhos e trilhos sinalizados, não nos afastando das marcações existentes ao longo dos percursos, por razões de segurança, devido à ocorrência no território de antigas cavidades mineiras, como fojos e respiros, eventualmente camufladas pela vegetação.